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17 de out. de 2009

Blog à vista

Até Cabral, o Brother que diz ter descoberto o Brasil estava, com más ou boas intenções, procurando novos lugares, um mundo novo que, até então, não conhecia.
Da minha janela vejo tudo, como vejo. As cenas de amor. O descanso do senil, o precário virando belo. Por que temos o desejo de que todos observem e analisem as coisas do jeito que a gente vê? Da nossa forma, para fazer uma conta, ler um livro, o final do filme, uma pintura abstrata. - se é abstrato cada um olha de um jeito, ora! - Temos a necessidade do senso comum. Discuto sempre com os amigos, tenho opiniões opostas, mas querendo algo em comum, mas não funciona assim. A sua maneira, a seu favor, a seu único e pleno gosto. Felizmente meu caro amigo, não funciona assim. Os olhares, gostos e discursos são interpretados de formas distintas. Cada um tem os seus contextos e circunstâncias para fazer da sua janela, do lugar onde se admira o que se quer ver, um mundo diferente. Só não se pode ficar preso nela. Então, compartilhe , misture. Faça do seu derredor, o mundo de alguém. Mesmo que tudo tenha lhe levado a ser o contrário, o inferior, pior. Amanheça, pegue uma xícara de café se puder e pare para avistar, tudo que você ainda pode conhecer. Tente observar o que o outro acha tanta graça, pois talvez quando você olhe, não repare. Se preciso, pague pra ver! Nem tudo vale o preço, mas nada vem de graça.